O que determina a classificação dos vinhos?
Você já pensou em receber amigos ou impressionar alguém especial servindo um bom vinho? Se você ficou confuso na hora da escolha, provavelmente não conhece a classificação dos vinhos.
A classificação dos vinhos é o que ajuda a entender melhor as suas características como a classe, teor de açúcar e álcool, etc.
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Cada uma dessas classificações pode influenciar no tipo de vinho. Por isso, se você não faz ideia de como identificá-las, chegou a hora de aprender com as nossas dicas.
Classificação dos vinhos por estilos
Podemos apontar a classe dos vinhos da segunda forma:
- Vinhos de mesa: são os mais indicados para acompanhar refeições e são também o tipo mais produzido em todo o mundo. Eles são o resultado de um processo de fermentação alcoólica da uva fresca e madura
Os vinhos de mesa ainda são classificados como doces ou muito doces, por isso podem acompanhar bem sobremesas; - Vinhos leves: possuem um teor alcoólico que varia entre 7% e 8,5%, porém não costumam ser produzidos no Brasil. Também costumam ser vinhos mais doces;
- Espumantes: são fermentados duas vezes, sendo a última o momento onde a bebida adquire o gás e fica com aquele aspecto borbulhante;
- Licorosos: são aquele tipo de vinho que recebe aguardente em seu processo de produção, por isso se torna mais alcoólico. Normalmente são doces ou muito doces.
Classificação dos vinhos por cores
Entre os fatores de classificação dos vinhos estão as cores. Elas são determinadas pelas uvas que compõem a bebida.
As cores são provenientes da casca das uvas, que possuem pigmentos responsáveis por uma gama de cores que varia entre tons de vermelho, roxo e azul. Assim, os vinhos também apresentam essa variação de cor.
As uvas-brancas, por sua vez, também podem oferecer cor aos vinhos quando as cascas são reservadas por um período mais longo no momento da fermentação.
Portanto, nesse sentido você poderá encontrar esses tipos de vinhos:
- Vinhos brancos: produzidos com uvas-brancas;
- Vinhos tintos: produzidos com uvas tintas que passam por fermentação;
- Vinhos rosés: elaborados a partir das uvas tintas, mas podem misturar uvas-brancas. Para chegar à cor rosé, as cascas ficam menos tempo em fermentação.
Graduação alcoólica
O álcool é um fator que contribui para o envelhecimento do vinho. Logo, quanto mais álcool, mais esse vinho tende a durar, mesmo depois de aberto.
Entretanto, vinhos com maior teor alcoólico são também “mais pesados e quentes” no paladar. Um exemplo disso é o vinho fortificado, que pode chegar a 22% no volume de álcool.
Vinhos com maior teor de açúcar são considerados como vinhos suaves, já os vinhos com menor concentração de açúcar são os vinhos secos.
Acidez
A acidez é o que concede ao vinho a sensação de refrescância. Ela é também um fator que determina o potencial de envelhecimento do vinho.
Vinhos com pouca acidez são chamados de flácidos, por outro lado, os mais ácidos são considerados azedos.
O fato é que grande parte dos vinhos brancos e espumantes possuem bastante acidez e, por isso, são vinhos considerados ideais para o calor.
Taninos
Quando se fala de classificação dos vinhos, os taninos sempre geram muitas dúvidas. Afinal, o que são?
Os taninos do vinho são substâncias orgânicas, encontradas em sementes, cascas e caules de frutos verdes.
Eles têm um sabor amargo, mas possuem uma ação importante que é a de proteger as plantas e os frutos de pragas e predadores.
São os taninos que causam aquela sensação de “secura” na boca, e isso acontece quando as cascas são preservadas por mais tempo.
Mas vale lembrar que os taninos também são importantes para a limpeza do paladar, principalmente quando se trata da combinação da bebida com pratos gordurosos.
Classificação dos vinhos pelo rótulo
Interpretar os rótulos dos vinhos pode ser um desafio para muita gente. Porém, as dicas acima já poderão ser esclarecedoras nesse sentido.
Se você quer ir mais fundo sobre como interpretar os rótulos dos vinhos, confira o artigo sobre o assunto clicando no link.